segunda-feira, 17 de setembro de 2018

A fila do mercado de trabalho

Participo de um grupo no facebook sobre anúncios de vagas de emprego, pois por um período precisei está lá e foi muito válido. Um grupo que contém somente mulheres e há milhares, cerca de 200 mil membros. Muitos anúncios eram fake news, links que não carregam a informação, e-mails nunca respondidos, perfis falsos e outros tantos detalhes. Pessoas brincando com o sentimento de mulheres desesperadas por um emprego qualquer para sobreviver. Era angustiante os pedidos por uma oportunidade...
Mas o que quero trazer a reflexão é o seguinte:
Até que ponto da vida devemos tentar trabalhar com aquilo que se gosta?
Percebi que é mais difícil conquistar essa realização do que conseguir um emprego que ‘pague bem’. Vi que ter o emprego dos sonhos muitas vezes é só um sonho. Quando você busca por isso e o que você enfrenta para alcançá-lo, é mais difícil do que se imagina, até que chega um momento em que somos “obrigados” a se lançar no que “pinta”. Não é difícil ganhar um ótimo salário, difícil é fazer o que gosta, o que dá prazer em realizar independente de remuneração. 
A prosperidade também esta nisso. Mas mesmo que você ainda não esteja exercendo o emprego dos seus sonhos, continue tentando. Mas enquanto isso, abrace a oportunidade que ‘pinta’ e seja a melhor no que faz. 



segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Lectura


Desde sempre há conselhos por parte de nossos pais, professores, amigos, que sempre devemos ler livros, sempre buscando começar pelo assunto que gostamos. Porque isso ajudaria nas nossas percepções, ampliaria nossos horizontes, estimularia a criatividade, incitaria o senso crítico, melhoraria a atividade cerebral e etc.
Desde minha adolescência sempre fui orientada a ler sempre e mais. Sabemos que pra quem não tem o hábito, realmente há uma certa preguiça em iniciar essa atividade que comprovadamente é benéfica para nosso cérebro. Sempre admirei pessoas que tinham esse hábito e visivelmente eram pessoas inteligentes as quais você poderia conversar sobre qualquer assunto. Mas confesso: eu tinha preguiça de ser assim também.
Quando iniciei a faculdade de Letras (que não concluí), eu tinha 20 anos e foi aí então que fui inspirada a ler mais.
E esse desejo se instalou em mim.
Enfim, conforme se iniciava minha “nova vida” como leitora, eu não sabia a forma correta de como escolher o livro “certo”, sobre qual assunto eu deveria buscar para começar a ler. Até que na livraria os corredores que mais me atraiam eram os de autoajuda.
Pensei: autoajuda! Quem não precisa um pouquinho?
E lá se iniciou a compra de boa parte do acervo de livros que tenho hoje.
Conforme os anos e experiências de leituras li um livro que  despertou em mim o seguinte: ler livros é como se relacionar com pessoas.
Você sempre começa a buscar aqueles que têm ideias em comum, tem também aqueles que você deve se relacionar/ler ainda que não o entenda, e tem também aqueles que te inspiram a ser melhor e entra pra lista de pessoas/livros favoritos, tem também aqueles que a troca e o conhecimento é interessante, mas com muito respeito você discorda de alguns pontos de vista, tem também aqueles que enfeitam sua estante, opa, sua vida, pra dizer “eu tenho, que bom que tenho”, tem também o “sagrado”, aquele que tem grande responsabilidade para sua maturidade espiritual e que te leva a conexão com Deus.
Então talvez seja isso: a leitura nada mais é do que exercer a democracia literária, nos preparando para a vida fora das páginas, mas sem sair delas.